Partilhamos a noite fria e enquanto o tempo passa
Ela abraça-me com poesia escrita por uma devassa
Ela faz da noite dia enquanto diz que me ama
Mas na verdade é só mentira essa puta só me engana
Lembramos atentos os sentimentos de passados momentos
Divagamos ao sabor das minhas memórias
Sei que ela já leu todos os meus pensamentos
Sei que ela conhece de cor todas as minhas histórias
Mas é infelicidade a verdade da nossa cumplicidade
É cinzento o mar de arrependimento onde sempre navega
Agora quando ela vai embora eu não sinto saudade
Porque não passa de dor o amor que ela me entrega
Mas quando ela voltar e pedir para entrar
Eu não vou conseguir resistir a ceder
Porque no fundo por muito que me queira enganar
Sinto que já errei demais para a conseguir esquecer
Desalinhado
11 comments
Comment by SecretLittleGirl on 20 de março de 2010 às 07:15
não tenho palavras...isso espelha uma parte da minha vida , bastava o mudar o feminino para o masculino...no comments, tou mesmo perplexa como se adequa a mim!
Comment by Soraia on 20 de março de 2010 às 07:48
Pois, já eu tenho que tirar logo todos xD
Gostei do post. Muito giro!
Comment by Anna Molly ♥ on 20 de março de 2010 às 08:06
Não fiz aquele post para sentirem pena de mim, foi apenas um grande desabafo, mas agradeço o apoio (:
Vou seguir o teu blog. *
Comment by S* on 20 de março de 2010 às 09:05
Não se esquece... e é bom que não se esqueça.
Comment by nii on 20 de março de 2010 às 09:06
é sempre mais facil rir que chorar :x
e há pessoas que se escondem tão bem por detras dos sorrisos.
« Sinto que já errei demais para a conseguir esquecer. » Adorei o poema *-*
Vou seguir .
Comment by cá on 20 de março de 2010 às 09:27
a minha pancada ? eu acho que não passa tão cedo :o
gostei !
Comment by Ana Cartaxo on 20 de março de 2010 às 12:38
Muito Bom MESMOOO :) Parabéns, escreves lindamente!
Comment by Sonia Schmorantz on 20 de março de 2010 às 20:10
Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
Eugénio de Andrade
Um lindo domingo e uma semana de paz e sucesso em tudo que fizer.
Um abraço
Sônia
Comment by Mary on 30 de março de 2010 às 07:59
Quando as palavras começam a faltar, por alguma razão será. Eu estou assim, sem palavras. A maneira como tu escreves, a forma deliciosa com que brincas com cada palavra é explendorosa. A sério. Beijinhos
Comment by Anónimo on 31 de março de 2010 às 03:41
muito bom !
Comment by Margarida on 16 de maio de 2010 às 01:01
Está muito bom este, fiquei sem palavras :)
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