Desalinhada essa linha que marca a minha vida

Aquela linha que percorre o meu caderno incessantemente
Que não morre, mas que mente quando pode, porque diz que é ardente
O teu amor, que me entregas mas que negas quando pegas na minha mão
Mas não entregas a tua alma que me acalma o coração

Desalinhado o meu amor porque finge que existe

Não desiste... essa paixão que me consome como fogo
Como sede do teu beijo como fome do teu corpo
Como desejo adulterante desse teu perfume provocante
Quero morder os teus labios, ouvir a tua respiração ofegante

Desespero enquanto espero eu quero e preciso do teu sorriso como droga
Como ar que respiro tu não sabes como asfixio cada vez que vais embora
Mas se apareces e desapareces como poderá ser verdade essa saudade que esqueces?
E de que me vale a tua mão fria numa promessa vazia que um dia me fizeste?

É em vão.. Pois não basta esta distância que afasta a tentação
Não sei se é amor se é desejo, seja como for eu sinto eu vejo
Quando escorregas e confessas que ainda pensas no sabor do meu beijo..
Mas se não passar disto eu desisto e nao resisto a provar o sabor da (...)

Contudo não é isso que procuro não é disso que preciso, eu juro
Quero o que é puro, uma conversa interessante, um sentimento profundo
Mas será que é possível perdoar tudo mudar o rumo e seguir em frente?
Desalinhada história de amor efémera como a dor porque nada é para sempre

Caminho numa linha, desalinhado entre o correcto e o errado
Entre o que quero e o que sinto entre um futuro e um passado
Num pesadelo sem sentido, sozinho, vou traçando palavras nessa linha
Escondido na verdade que está na mentira quando digo que és minha

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